sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A 13° ESSÊNCIA - 2

Quero refletir sobre esta "essência" que surge aparentemente do nada, chega sem ser chamada, se manifesta sem ser solicitada e determina a vida e o comportamento dos seres, assim tão determinantemente, sem que se perceba da sua existência. 

Usando uma linguagem moderna, o 13° elemento é como um Trojan House, que uma vez instalado no HD do computador, trabalha sem que a memória se dê conta de que está sendo abusivamente usada. Neste caso, recolhe as informações, influencia nos programas, trava ou rouba elementos destas informações sem que  o sistema possa fazer nada contra, a não ser que tenha um potente antivirus atualizado em tempo real. Mas mesmo assim ainda se corre o risco de ter o antivirus iludido por seus subterfúgios programáticos.

Não importa como é explicada ou teorizada a função desta força de ação e reação, dentro da psiquê humana. Não importa se é vista de uma forma psicanalítica, humanista, comportamentalista, analítica, neuronal, religiosa dogmática ou como senso comum, mística, espiritual. O que importa é que ela atinge a psiquê humana, potencializando-a ou devastando-a, sem nem mesmo deixar pistas para aprisioná-la em alguma certeza, que possa explicá-la e criar defesas contra seus ataques certeiros e pontuais.

De onde vem e para onde vai este humor que muda assim tão repentinamente. Esta pergunta pode ser muito infantil, levando em consideração os avanços da psicologia neste seus poucos anos de existência como tal e secular como filosofia. Se levarmos em conta os estudos da ciência ocidental e suas descobertas no campo da psiquê, podemos dizer que não chegamos muito longe. Por outro lado, levando em consideração o pensamento oriental, nas suas buscas do self através das meditações e exercícios unindo mente e corpo dos yoguins e mestres budistas indianos, podemos falar de uma dimensão não atingida pela ciência, mas realizada pelas experiências destes mestres do pensamento

Mas se nós ocidentais estamos ainda no inicio das nossas descobertas e, se os orientais, estão no cume das experiências transcendentais com a mente e a "essência" do ser, aonde encontraremos a intercessão destas duas formas de vivenciar a nossa psiquê, para podemos viver em sociedade e em completa harmonia com a nossa gênese?

Na busca da harmonia e equilíbrio do self; na busca pela compreenção das neuroses; e na procura da "felicidade", temos a diversidade de como as centelhas de vida, compreendem a própria existência, absorvendo e absorvido pela própria 13° essência. Neste ponto, fica sem resposta e carente de muita reflexão a origem desta 13° essência.



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