Este blog foi criado para ser um espaço de reflexões psicológicas, dentro do pensamento filosófico das diversas psicologias. É aberto a toda reflexão epistemológica construtiva e profunda, fruto dos desenvolvimentos de estudos pessoais no campo da psicologia, suas abordagens e seus fundamentos filosóficos.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
A
13° ESSÊNCIA
O
conhecimento humano é muito pouco diante da imensidão dos "mistérios"
do universo. Tanto o universo interior humano, dito "micro universo",
quanto o universo exterior ao humano, na terra e nas galáxias, dito "macro
universo". Outro argumento que estas escolas também não conseguem
discordar
A
relação que existe entre estes dois "universos", é só de delimitação
dimensional visível. O que é esta delimitação dimensional visível? Nesta
dimensão na qual vivemos, só conseguimos ver três dimensões: altura, largura e
profundidade, o que nos faz capazes de delimitar o nosso corpo fisicamente e
visivelmente em relação a todos os objetos e criaturas da natureza. Delimitados
por um corpo físico, finalizado na sua forma e dimensão.
Os
egípcios, indianos, gregos, romanos, religiosos e modernos filósofos da nossa
era, construíram hipóteses, teorias, ideias, filosofias, credos, dogmas,
verdades, que formam a visão com a qual nos auto-definimos. Tudo isto para um
único objetivo: o de darmos um significado a nossa existência. A busca deste
significado é invariável e eterna, sem o qual o Ser não existe para si mesmo,
nem para os outros.
Quero
apresentar neste texto algumas reflexões sobre estas essências do Ser Humano,
fundamentadas na leitura do pensamento filosófico ocidental e oriental.Acredito
que a intercessão entre estas duas linhas filosóficas, poderá nos colocar rumo
ao entendimento de muitos destes mistérios do nosso micro cosmo e do nosso
macro cosmo.
O
Ser humano possui 12 essências físicas e 12 essências morais ou espirituais.
Apesar da moral ser diferente da espiritual, pois existem em dimensões
diversas, aqui me refiro como idênticas, pois fora do físico, visível a olho nú
e tocável, todo o resto é passível de discussão e recebem a mais complexa
intitulação e definição, que não vem ao caso discutir agora.
A
grosso modo podemos relacionar:
Áries
- o eu, o indivíduo, o começo
Touro
- a fixação deste eu no tempo e espaço
Gêmeos
- A consciência de ser, a percepção de si mesmo
Câncer
- a história pessoal deste ser, a família, as raízes
Leão
- a expansão deste ser, a sexualidade, as conquistas
Virgem
- os frutos desta expansão, das conquistas
Libra
- o outro, o casamento, as sociedades
Escorpião
- As relações com os grupos sociais aos quais pertencem
Sargitário
- os estudos superiores, a formação intelectual
Capricórnio
- o trabalho, as profissões, os ganhos
Aquário
- As relações profissionais, as associações
Peixes
- A busca do significado da existência, a religiosidade, a profundidade do ser.
Estas
12 etapas do crescimento humano são cíclicas, começando da concepção até a
morte física, seguindo uma espiral ascendente. Começamos por Aries e voltamos a
ele, mas em outra fase, idade e continuidade no tempo, passando pelo mesmo
ponto mas com outra proposta de experiências.
Dito
assim parece um estudo totalmente fora dos estudos científicos, sem fundamentos
concretos e de lógica cartesiana. Mas a subjetividade da ciência humana, nos
leva a considerar, e nos permite, algumas considerações de analogias entre
conhecimentos, que estão no âmbito da pesquisa empírica e da sensação abstrata.
Apesar
de ter uma ideia de como seja, ou se apresente, não é explicável, se não
indiretamente, através de metáforas e descrições aproximadas, pois é onde
reside a própria origem da vida, o próprio significado da existência
universal.
Talvez
possamos senti-la através desta metáfora:
Suponhamos
que cheguemos num planeta desconhecido e encontremos uma máquina que se move e
desempenha uma certa tarefa neste planeta. Começamos a estudá-la e, cada um dos
estudiosos, analisa a máquina sobre um certo ponto de vista, chegando a
resultados diversos, mas que numa observação mais profunda, são resultados que
se complementam e se somam no todo. Alguns a analisam de maneira muito
abstrata e sobrenatural e outros de maneira sistemática e científica. Todos a
descrevem a seu modo, mas fica sempre uma pergunta misteriosa e sem resposta:
"O que a faz funcionar de um modo ou de outro?" Fisicamente os
estudos estabeleceram alguns de seus princípios de funcionamento e continuam
descobrindo elementos que a determinam em diversas situações; alguns estudiosos
criaram teorias sobre o que a faz funcionar em diversas situações; Outros ditos
"místicos e religiosos dogmáticos", delegaram a um poder superior ou
a influências maléficas; mas nenhum conseguiu decifrar a questão.
Qual
a força que determina o surgimento de certas manifestações espontâneas e
inesperadas desta máquina imprevisível? É aqui que entra a discussão da 13°
Essência.
Creio
que fui claro na minha presunção de querer falar do não "falável".
Mas creio que na base de todas as psicologias, esta essência está presente,
queiramos ou não, levemos em consideração ou não.
Na
base de cada trauma, de cada patologia, de cada pensamento, ação e inércia,
está presente esta essência que surge do "nada" e retorna ao
"nada", sem pedir para entrar ou sair ou quando entrar e quando sair;
mas determina as condições e modos de existência. É sobre esta 13° essência que
gostaria de refletir com todos os interessados neste assunto.
OM
HARA
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